A secretaria de Educação de Erechim promoverá uma série de melhorias estruturais (recuperação de telhas e calhas) na Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Caras Pintadas a partir do período de férias, que tem início na próxima quinta-feira, 23. A ação atende a um pedido da direção da escola, e segue processo de manutenção das escolas do município. No início de 2015, mais de 50 telhas já haviam sido substituídas assim como diversas calhas recuperadas. Com o apoio do Círculo de Pais e Mestres, vidros quebrados também foram trocados e paredes pintadas.

Exagero
Na última semana, porém, vereadores de oposição ao governo municipal estiveram visitando a escola durante as fortes chuvas que caíram sobre Erechim e região - e constataram problemas pontuais em algumas salas de aula e corredores. Depois da visita, os mesmos parlamentares resolveram protocolar um pedido de providências solicitando a interdição da escola, o que para a diretora Juliana Antunes da Silva seria um exagero. “Não é questão de interdição da escola, o que precisa ser feito são melhorias estruturais. Já estamos discutindo esta situação com a secretaria de Educação e temos a garantia de que as medidas serão tomadas nas férias escolares”, justifica Juliana - que cita, ainda, que a escola está em dia com todos os seus alvarás de funcionamento.

IDEB acima da meta
A Caras Pintadas atende a 556 estudantes (80 deles em turno integral), sendo 210 da educação infantil e 346 de ensino fundamental, tendo ainda 60 professores, 33 servidores e 26 monitores estagiários. A escola apresenta Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) acima da média nacional e acima, também, da meta projetada pelo Ministério da Educação, tanto nas séries inicias quanto finais.

Nova escola
Paralelamente, o governo de Erechim já trabalha no projeto de construção de uma nova escola para atender aquela região da cidade - comportando 506 estudantes na educação infantil e 592 no ensino fundamental. O novo espaço substituiria a escola existente, que foi construída entre 1993 e 1994 atendendo a um projeto federal que contemplava uma realidade prevista para outras regiões do país - sem adaptação para o frio e a chuva que são comuns no Sul do Brasil.