Apesar da queda nos repasses do Estado e União, Município mantém investimentos prioritários e anuncia 2ª fase de cortes

O município de Erechim, que havia previsto uma arrecadação de R$ 216 milhões para 2015, deverá fechar o ano com algo em torno de R$ 204 milhões. No entanto, a queda da arrecadação não impactou áreas prioritárias como a saúde (exemplo é o repasse emergencial de R$ 2 milhões ao Hospital Santa Terezinha), nem a recuperação da pavimentação asfáltica das principais vias que ligam o centro e os bairros, que já está sendo executada com o PRO Erechim.

Mas, para se chegar a este resultado, desde o ano passado o governo Polis e Ana vem tomando medidas firmes de gestão – desde a implantação do turno único ao corte de diárias (que apresentou redução de mais de 20% entre agosto de 2014 e agosto deste ano). Aliás, há dois meses não há mais concessão de diárias aos servidores municipais, que estão utilizando em suas viagens de trabalho apenas adiantamentos (valores que cobrem unicamente os custos do deslocamento e alimentação).

Somam-se a estas ações o fortalecimento gradual da ferramenta de compras via pregão presencial – que representou, de janeiro a setembro de 2015, uma economia superior a R$ 8 milhões nas compras do governo. Para se ter uma ideia da economia gerada com os pregões, há produtos ou serviços adquiridos com economia superior a 70% em relação ao preço de mercado (chamado de preço orçado).

Em reunião com os secretários de governo nesta segunda-feira (21), o prefeito Paulo Polis anunciou a segunda fase do pacto de austeridade do município, que inclui a revisão de diversos contratos do executivo, com destaque para a renegociação dos aluguéis. A meta da administração é reduzir em até 15% os valores de locação pagos atualmente. Compra de materiais e equipamentos, que já apresentaram redução de 15%, devem chegar, também, a uma redução de 30% - ultrapassando R$ 1 milhão de recursos economizados.

Ajustes em gastos com telefonia, redimensionamento na contratação de novos servidores e estagiários, além de um pente fino em serviços diversos (como contratação de vigilância), também estão na lista das medidas adotadas, numa previsão estimada de economia superior a R$ 2 milhões.