https://www.pmerechim.rs.gov.br//noticia/10707/usina-de-asfalto-quente-j-traz-resultados-positivos
17/02/2016
Usina de asfalto quente já traz resultados positivos
Operação tapa-buraco ganhou mais agilidade e qualidade
Há pouco mais de um mês o município ganhou um aliado para atacar e solucionar os buracos da cidade. A prefeitura licitou uma usina de asfalto quente e esta já mostra seus resultados positivos. Com material asfáltico considerado melhor e mais resistente, as equipes de recuperação de asfalto ganharam mais agilidade, já que a logística para se aplicar o material e a possibilidade de se trabalhar em dias de chuva, são seus grandes diferenciais.
O secretário de Obras Públicas e Habitação, Jorge Psidonik, explica a otimização da logística. “O asfalto pode ser produzido em um dia e transportado no dia seguinte para ser aplicado nas ruas. Diferente do asfalto frio, que precisa ser produzido, transportado e aplicado na rua numa sequência menor de tempo, pois não permite estocagem. Essa agilidade permite que mais de uma rua possa ser trabalhada num mesmo dia, além de permitir também a continuidade do trabalho, pois a usina de asfalto quente está permanentemente em operação, inclusive nos dias de chuva, quando é possível produzir e aplicar o asfalto mesmo com a umidade da rua”.
Outro fator considerado bastante positivo é que o asfalto quente, utilizado em todas as operações tapa-buracos e de fresagem, é auto-compactante, ou seja, não necessita que o rolo compacte o asfalto na hora em que é depositado na via. “Há poucos dias nossa equipe tapou os buracos de uma determinada rua e uma moradora veio reclamar na prefeitura que o rolo não tinha passado em cima. Pedimos que voltasse para casa e analisasse o local na sequência. Ela retornou a prefeitura mais tarde para confirmar que o asfalto já estava compactado pelo próprio tráfego de veículos”, conta o coordenador geral de obras, Ronaldo Mânica.
O diretor operacional da Único Asfaltos, Leonardo Coelho destaca que a prefeitura de Erechim está utilizando o CBUQ aditivado, que pode ser utilizado quente, morno ou frio. “Assim a prefeitura não perde material, porque se não consegue utilizar todo o produzido em um dia, pode utilizar no seguinte, ou até por 30 dias”.
O município conta com uma usina de asfalto frio (Pré-Misturado a Frio), que opera em produção máxima e utiliza este material para pavimentar e recuperar ruas. A usina de asfalto quente que utiliza o Concreto Betuminoso Usinado a Quente é considerado melhor, sendo que a principal diferença está no ligante asfáltico, o CAP – cimento asfáltico de petróleo, conforme explica Coelho. “O material é mais resistente que o PMF pois no processo de usinagem a 150 graus se retira toda a água existente dentro dos poros das pedras, tirando desta forma as fraquezas do material asfáltico”. Segundo ele, o asfalto quente usado pela prefeitura é normatizado pelo DNIT, que utiliza o mesmo asfalto para pavimentar rodovias.