O município atende hoje 200 crianças com deficiência nas escolas municipais

As experiências de Educação Inclusiva desenvolvidas pelas escolas do Sistema Municipal de Ensino de Erechim e que já foram premiadas nacionalmente foram tema do Segundo Fórum Regional de Educação Inclusiva: Compartilhando experiências que fazem a diferença, realizado nesta quinta-feira (2) no município. O evento aconteceu na Escola Municipal de Educação Infantil Dr. Ruther Alberto Von Mühler e reuniu educadores de toda região e um grupo de intercambistas do Ceará e de Alagoas. 

O Fórum teve o objetivo de abrir um espaço de diálogo e discussão sobre políticas educacionais especialmente voltadas a inclusão. “Temos que compartilhar essas experiência que estão fazendo a diferença em nossa cidade. É maravilhoso trabalhar sabendo que respeitamos limitações e nos tornamos exemplos para todo Brasil”, destaca a professora de Educação Inclusiva, Maria Salete de Moura Torres.

Reconhecimento do MEC

A representante do Ministério de Educação (MEC) que atua na Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão – SECADI, Iliete Rodrigues Reis, uma das palestrantes do evento, destacou o desempenho de Erechim que desde 2010 vem conquistando prêmios estaduais e nacionais.

“Esta equipe de Erechim tem demonstrado muito empenho nesse processo de inclusão que hoje é tão importante para os estudantes e suas famílias. Erechim tem conquistados prêmios importantes. A maior prova de que a proposta respeita as diferenças, as desigualdades. Este município é um exemplo para o país”, declara a representante do MEC.

Hoje 200 crianças com deficiência são atendidas no ensino infantil e fundamental nas Escolas Municipais de Erechim. Elas frequentam as aulas normalmente com as outras crianças com a supervisão de dois profissionais preparados, a chamada bi docência, ou seja, dois professores na mesma turma. O Governo Municipal investe por ano mais de R$ 1 milhão no projeto.

“A ideia do Fórum é qualificar esse trabalho que já vem sendo realizado nas nossas escolas. Já caminhamos muito mas, queremos avançar ainda mais. Buscar inovação e melhorias para nossas crianças. É esse o nosso papel”, explica a secretária de Educação de Erechim, Juliane Bonez.

Educação Inclusiva premiada

O projeto de Educação Inclusiva implantado no Sistema Municipal de Ensino tem a proposta de educar com liberdade para brincar, imaginar, sonhar e viver, valorizando e respeitando as diferenças. Este modelo educacional deu a Erechim vários prêmios:

- 2011 – A Escola Municipal de Ensino Fundamental Othelo Rosa ficou entre as dez melhores do país no Prêmio Experiências Educacionais Inclusivas – a escola aprendendo com as diferenças.

- 2012 – Prêmio Gestor Público promovido pelo Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Tributária do RS (Sindifisco-RS) em parceria com a Associação dos Fiscais de Tributos Estaduais do RS (Afisvec).
 
- 2013 – Erechim conquista o 1º Lugar na categoria escolas no Prêmio Experiências Educacionais Inclusivas – a escola aprendendo com as diferenças. (E.M.E.I. Irmã Cosolata) e a Secretaria Municipal de Educação conquista o 2º Lugar na categoria secretarias no mesmo prêmio.

- 2014 – Prêmio Gestor Público – Livro de Ouro - promovido pelo Sindifisco-RS em parceria com a Afisvec.

- 2015 – As Escolas Municipais de Ensino Fundamental Paiol Grande e Luiz Badalotti e a Escola Municipal de Educação Infantil Dom João Hoffmann ficam entre as 10 melhores do Brasil no Prêmio Desenvolvimento Educacional Inclusivo: a escola no enfrentamento das desigualdades sociais. 

- 2015 – Certificado de Continuidade no Prêmio Gestor Público promovido pelo Sindifisco-RS em parceria com a Afisvec.

- 2016 – A Secretaria Municipal de Educação é escolhida como a Melhor do Brasil em Educação Inclusiva e a Escola Municipal de Ensino Fundamental Luiz Badalotti ficou entre as três melhores Experiências em Educação Inclusiva, na categoria escolas municipais e estaduais, seguida das escolas Paiol Grande e Escola Municipal de Educação Infantil D. João Aloisio Hoffmann. Prêmiação concedida pelo Ministério da Educação por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão – SECADI, em conjunto com a Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura – OEI e patrocínio da FUNDACIÓN MAPFRE.