Obra, que oferece mais dignidade aos familiares dos apenados, contou com aporte de R$ 60 mil da Prefeitura de Erechim e foi realizada em parceria com o Consepro (contrapartida de R$ 6 mil), Vara de Execuções Criminais e Presídio Estadual

Na manhã desta quarta-feira (16) a vice-prefeita de Erechim, Ana Oliveira, participou da inauguração da Sala de Acolhimento para familiares das pessoas privadas de liberdade do Presídio Estadual de Erechim. A obra, realizada através da parceria com investimento de R$ 66 mil, contou com aporte de R$ 60 mil da Prefeitura de Erechim, através da Secretaria de Segurança Pública e Proteção Social, Consepro (contrapartida de R$ 6 mil), Vara de Execuções Criminais e Presídio Estadual de Erechim.
Autoridades civis e militares prestigiaram o evento, que contou com a presença da administradora do Presídio de Erechim, Cleonice Roque, do presidente do Consepro, Miguel Gotler, do juiz da Vara de Execuções Criminais, Antônio Carlos Ribeiro, do delegado da 4ª Delegacia Penitenciária Regional de Passo Fundo, Rosálvaro Portella, do presidente da Câmara de Vereadores, Lucas Farina e da secretária adjunta de Segurança, Clarice Moraes.
De acordo com a vice-prefeita Ana Oliveira, a Sala de Acolhimento busca proporcionar maior dignidade aos familiares e visitantes dos apenados, tendo em vista a humanização, ressocialização e a melhoria da qualidade de vida das pessoas.
“Para isso a participação da sociedade, Poder Público e entidades na reintegração das pessoas privadas de liberdade ao convívio social é um fator essencial para que a ressocialização surta efeitos positivos. Através de medidas simples como a execução desse convênio, é possível fazer a diferença na vida dos familiares, dos apenados e da sociedade”, destaca Ana.
Para a vice-prefeita o desenvolvimento de políticas públicas é um fator fundamental para que se possa oferecer uma execução da pena que atenda realmente os objetivos da ressocialização do indivíduo.
“É imprescindível que os governos em suas três esferas compreendam que, para diminuir o problema carcerário, deve-se investir em políticas públicas voltadas não somente à execução penal, mas também nas áreas de educação, saúde, segurança, habitação e geração de emprego como forma de diminuir as desigualdades sociais existentes na sociedade, para que todos tenham mais oportunidades e para que ao término do cumprimento da pena o preso encontre o apoio necessário para refazer sua vida de forma digna”, pontua Ana Oliveira.