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23/05/2018
Região debate Turismo durante evento na URI
Fazer com que os municípios da região do Alto Uruguai estejam no mapa do turismo do Estado. Esta foi a tônica do evento ocorrido na manhã desta quarta-feira, 23, na Universidade Regional Integrada, numa parceria com o Conselho Regional de Desenvolvimento do Norte do Rio Grande do Sul (Credenor).
Na oportunidade, a presença da Técnica Cristina Feijó, da Secretaria Estadual de Cultura, Esporte, Turismo e Lazer e de representantes de diversos município da região. Gleisson Assis e Michele Sansigolo representaram a Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Turismo. Como maior foco, a vinda de recursos para a área do Turismo junto a Consulta Popular, numa ação do Credenor, para a instalação de um Escritório Regional do Turismo.
Ao falar para todos os presentes, Cristina pontuou que o Estado entende as dificuldades dos municípios, mas que se vive um momento de decisão, daí a importância de todos os municípios estarem no mapa turístico.
Dentro do Programa de Regionalização do Turismo, colocado em pauta, o Ministério do Turismo exige mais informações aos municípios, como pontua a necessidade de se tratar do tema como forma regional e descentralizada e ter base territorial para o desenvolvimento sustentável da atividade a região turística. “Sua governança deve ser estruturada física, técnica e institucional em cada uma das 27 regiões do Estado”.
Também alertou sobre a importância de haver um mapa turístico bem estruturado, como seus corredores turísticos que passam a estimular o turismo. “A região turística é o espaço geográfico que apresenta características e potencialidades similares e complementares, capazes de serem articulados. Para estarem no mapa, os municípios têm que seguir os trâmites estabelecidos pelo Estado, ter Carta de Adesão e Conselho Municipal de Turismo. Como função, estão os atos de integrar, estruturar, articular parcerias, planejar, executar e desenvolver”, garante.
Destaca, ainda, que a gestão do município é muito mais do que o Poder Público, mas que também passa pela articulação com parcerias, a exemplo da iniciativa privada. “Necessário uma organização regional e um comprometimento dos municípios quanto as informações. O turismo está subindo num patamar muito grande, e o Escritório Regional, localizado em Erechim, estará dando um suporte, como na captação de fotos e vídeos que farão parte do acervo, colocando a região no mercado”.
Finalizando, ressaltou que é necessária uma decisão política, pois o Escritório Regional sozinho não irá gerar suporte. “Não há modelo padrão ou ideal. A diferença entre os modelos está na forma como as instituições territoriais se organizam, como se relacionam com as políticas públicas. Os municípios que não estiverem no mapa turístico não receberão recursos”.