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13/06/2008
História da imprensa de Erechim foi tema de Mesa Redonda no 25 de Julho
História da imprensa de Erechim foi tema de Mesa Redonda no 25 de Julho
Resgatar um pouco da história da imprensa de Erechim, lembrar as dificuldades, a falta de tecnologia e a disposição dos profissionais que, desde o seu início, sempre deram grande contribuição para a construção da cidadania e levaram, e levam até hoje, as informações aos lares através da rádio, jornais e televisão.
Este foi o foco central da Mesa Redonda realizada na noite da última quinta-feira (12), no Centro Cultural 25 de Julho, com a presença de profissionais que fazem parte desde o início de nossa imprensa e outros que, no decorrer da história, deram e continuam dando a sua contribuição na construção de uma sociedade informada e consciente do que acontece ao seu redor e no mundo.
O evento ocorreu dentro das programações da Exposição Itinerante 200 Anos da Imprensa no Brasil – José Hipólito da Costa, através da promoção do Conselho de Assessores Municipais de Comunicação do Rio Grande do Sul/FAMURS, no qual fazem parte os assessores de comunicação Keise Terribile e Carlos Alberto da Silveira, Associação Riograndense de Imprensa, Prefeitura e Câmara Municipal com o apoio de todos os veículos de comunicação local.
Na oportunidade estiveram como debatedores os profissionais Marcos Aurélio de Castro, Milton Doninelli, Marli Bertotti, José Adelar Ody e Ana Maria Zamponatto Pezzin. Entre as autoridades, o vice-prefeito Luiz Tirello, a vereadora Eni Sncandolada e os secretários da Educação e Cultura.
História passada a limpo
Em todas as manifestações que foram dirigidas aos presentes, em especial aos alunos da Escola Haidée Tedesco Reali, os debatedores destacaram as dificuldades que os profissionais da imprensa local enfrentaram para colocar a sua voz, mensagem ou imagem dentro das casas da comunidade. Tempos em que tudo era difícil pela falta de tecnologia, acesso e até pela falta de entrevistados.
Minton Doninelli, que tem 60 anos de imprensa na rádio e uma passagem pela televisão, resgatou os idos de 1947 quando surgia em Erechim as primeiras ondas radiofônicas. “Este é um momento importante para que possamos lembrar um pouco do trabalho daqueles que fizeram a história de Erechim. Temos a qualificação especial através da atuação de nossos profissionais”.
Ana Pezzin, que foi a primeira âncora da RBS TV Erechim, destacou que ganhou muito em sua vida ter trabalhado na imprensa, principalmente por buscar qualificação. “Aprendi muito, pois exigia-se muito. Tive a grata satisfação de entrevistar personalidades como Roberto Carlos e outros artistas da época. Um trabalho que tinha muito do improviso e da capacidade rápida de criatividade”.
Marli Bertotti, que também tem sua passagem pela TV local, lembrou a sua entrada no mundo da imprensa aos 19 anos de idade após um teste na RBS TV. “Uma grande oportunidade na minha vida que abriu a minha carreira dentro do jornalismo, já que hoje não poderia mais viver longe da notícia. Temos uma imprensa forte, e isto é muito positivo para a sociedade e para nosso município”.
José Ody, que tem passagem por vários jornais que ainda circulam em Erechim e no Estado, como de outros que tiveram vida curta, além de atuação em rádios da capital, garantiu que o encontro dentro dos 200 anos da Imprensa no Brasil poderá ser um embrião para que a imprensa local volte a discutir a classe e o trabalho como um todo.
Lembrou o início da década de 70, quando dava seus primeiros passos na imprensa. “Aos 17 anos não sabia o que queria, mas com o passar dos anos tive passagem por vários veículos de comunicação da capital, de Erechim e das assessorias de imprensa. Uma grande experiência que carrego em minha vida e que posso, através de meu trabalho, dar a contribuição para a construção de uma sociedade comprometida com a democracia e a liberdade de imprensa”.
Último debatedor da noite, Marcos Castro lembrou que aprendeu a ler com as manchetes do Correio do Povo e a revista O Cruzeiro. Reavivou a memória da família Carraro, através de Gilson, Geder e Gelsomina que lhe deram a oportunidade de trabalhar na imprensa de Erechim, como também da época em que trouxe a Erechim o primeiro jornal diário da época, o Diário da Manhã, isto no ano de 1986. “Época bem diferente de hoje em que trabalhamos com computador e tecnologia de ponta. Fazíamos tudo manualmente, uma época em que os textos tinham que ser montados com letra Set, uma aventura e desafio que ajudaram a construir a imprensa forte que hoje temos em Erechim”.
No final dos trabalhos, os debatedores, parceiros veículos de comunicação receberam o Certificado 200 Anos da Imprensa no Brasil, através dos representantes do CEASCOM/FAMURS/AMAU.
Este foi o foco central da Mesa Redonda realizada na noite da última quinta-feira (12), no Centro Cultural 25 de Julho, com a presença de profissionais que fazem parte desde o início de nossa imprensa e outros que, no decorrer da história, deram e continuam dando a sua contribuição na construção de uma sociedade informada e consciente do que acontece ao seu redor e no mundo.
O evento ocorreu dentro das programações da Exposição Itinerante 200 Anos da Imprensa no Brasil – José Hipólito da Costa, através da promoção do Conselho de Assessores Municipais de Comunicação do Rio Grande do Sul/FAMURS, no qual fazem parte os assessores de comunicação Keise Terribile e Carlos Alberto da Silveira, Associação Riograndense de Imprensa, Prefeitura e Câmara Municipal com o apoio de todos os veículos de comunicação local.
Na oportunidade estiveram como debatedores os profissionais Marcos Aurélio de Castro, Milton Doninelli, Marli Bertotti, José Adelar Ody e Ana Maria Zamponatto Pezzin. Entre as autoridades, o vice-prefeito Luiz Tirello, a vereadora Eni Sncandolada e os secretários da Educação e Cultura.
História passada a limpo
Em todas as manifestações que foram dirigidas aos presentes, em especial aos alunos da Escola Haidée Tedesco Reali, os debatedores destacaram as dificuldades que os profissionais da imprensa local enfrentaram para colocar a sua voz, mensagem ou imagem dentro das casas da comunidade. Tempos em que tudo era difícil pela falta de tecnologia, acesso e até pela falta de entrevistados.
Minton Doninelli, que tem 60 anos de imprensa na rádio e uma passagem pela televisão, resgatou os idos de 1947 quando surgia em Erechim as primeiras ondas radiofônicas. “Este é um momento importante para que possamos lembrar um pouco do trabalho daqueles que fizeram a história de Erechim. Temos a qualificação especial através da atuação de nossos profissionais”.
Ana Pezzin, que foi a primeira âncora da RBS TV Erechim, destacou que ganhou muito em sua vida ter trabalhado na imprensa, principalmente por buscar qualificação. “Aprendi muito, pois exigia-se muito. Tive a grata satisfação de entrevistar personalidades como Roberto Carlos e outros artistas da época. Um trabalho que tinha muito do improviso e da capacidade rápida de criatividade”.
Marli Bertotti, que também tem sua passagem pela TV local, lembrou a sua entrada no mundo da imprensa aos 19 anos de idade após um teste na RBS TV. “Uma grande oportunidade na minha vida que abriu a minha carreira dentro do jornalismo, já que hoje não poderia mais viver longe da notícia. Temos uma imprensa forte, e isto é muito positivo para a sociedade e para nosso município”.
José Ody, que tem passagem por vários jornais que ainda circulam em Erechim e no Estado, como de outros que tiveram vida curta, além de atuação em rádios da capital, garantiu que o encontro dentro dos 200 anos da Imprensa no Brasil poderá ser um embrião para que a imprensa local volte a discutir a classe e o trabalho como um todo.
Lembrou o início da década de 70, quando dava seus primeiros passos na imprensa. “Aos 17 anos não sabia o que queria, mas com o passar dos anos tive passagem por vários veículos de comunicação da capital, de Erechim e das assessorias de imprensa. Uma grande experiência que carrego em minha vida e que posso, através de meu trabalho, dar a contribuição para a construção de uma sociedade comprometida com a democracia e a liberdade de imprensa”.
Último debatedor da noite, Marcos Castro lembrou que aprendeu a ler com as manchetes do Correio do Povo e a revista O Cruzeiro. Reavivou a memória da família Carraro, através de Gilson, Geder e Gelsomina que lhe deram a oportunidade de trabalhar na imprensa de Erechim, como também da época em que trouxe a Erechim o primeiro jornal diário da época, o Diário da Manhã, isto no ano de 1986. “Época bem diferente de hoje em que trabalhamos com computador e tecnologia de ponta. Fazíamos tudo manualmente, uma época em que os textos tinham que ser montados com letra Set, uma aventura e desafio que ajudaram a construir a imprensa forte que hoje temos em Erechim”.
No final dos trabalhos, os debatedores, parceiros veículos de comunicação receberam o Certificado 200 Anos da Imprensa no Brasil, através dos representantes do CEASCOM/FAMURS/AMAU.
Exposição Itinerante
As programações tiveram início no último dia 09 com a abertura da exposição no Castelinho, que reúne 15 exemplares do Correio Braziliense datado do século 18, como também a história da imprensa de Erechim, seus equipamentos, exemplares de revistas, jornais, áudios, história da RBS TV e os Flagrantes da Imprensa de Erechim, e encerram no próximo dia 19. Até o momento mais de 700 pessoas já estiveram presentes, o que tem agradado os organizadores. “Estamos satisfeitos por estarmos oportunizando esta aula de história à comunidade local e regional”, destacam Carlos Silveira e Keise Terribile.
As programações tiveram início no último dia 09 com a abertura da exposição no Castelinho, que reúne 15 exemplares do Correio Braziliense datado do século 18, como também a história da imprensa de Erechim, seus equipamentos, exemplares de revistas, jornais, áudios, história da RBS TV e os Flagrantes da Imprensa de Erechim, e encerram no próximo dia 19. Até o momento mais de 700 pessoas já estiveram presentes, o que tem agradado os organizadores. “Estamos satisfeitos por estarmos oportunizando esta aula de história à comunidade local e regional”, destacam Carlos Silveira e Keise Terribile.