A Prefeitura de Erechim, através da Secretaria de Meio Ambiente, alerta à população sobre a soltura irregular de animais silvestres no Parque Longines Malinowski. De acordo com o titular da pasta, Cristiano Moreira, a ação tem sido verificada com frequência pelas câmeras de monitoramento e o ato é expressamente proibido.

“Essas solturas de animais geram um grande risco para os animais que já habitam no Parque, bem como para àqueles que estão sendo inseridos no local de forma errônea pelas pessoas”, disse o secretário de Meio Ambiente.

Já foram registradas solturas irregulares de ouriços, gambás, quatis e até uma tartaruga. “O Parque é uma unidade de conservação ambiental planejada para os animais que já moram no local. Então a estrutura não tem capacidade de suporte alimentar para abrigar outros bichos que estão sendo soltos ali”, afirma Cristiano Moreira.

Além disso, o secretário de Meio Ambiente reforça que os animais retirados de outros locais e trazidos para o Parque podem ter deixado filhotes no local de origem, o que ocasionará provavelmente a morte desses filhotes.

Vale ressaltar que para qualquer introdução de novos animais no Parque Longines Malinowski é preciso passar por uma avaliação e autorização da Secretaria de Meio Ambiente, pois o Parque tem uma área limitada e não vai conseguir suprir a alimentação para todos indiscriminadamente, pois a ação de introdução de novos bichos precisa ser estudada e planejada por biólogos e especialistas na área.

“Se essa prática de soltura irregular continuar se repetindo acontecerá como no caso dos macacos que residiam ali anos atrás e tiveram que buscar alimento fora do local, causando toda uma problemática ambiental e social, além de que praticamente todos os macacos vieram a óbito, justamente pela falta de comida”, explica o secretário.

“Já temos diversos animais que residem ali com qualidade de vida, sem representar risco para as pessoas e com a garantia de alimentação desses bichos. No Longines temos uma família de tatus, uma família de graxains, aves de diversas espécies, entre outras espécies. Por isso, pedimos mais uma vez a ajuda da comunidade para que essa prática de soltura irregular dos animais não se repita, pelo bem das pessoas e para o bem desses bichos”, finaliza Cristiano Moreira.