De 1° a 8 de fevereiro, a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência dissemina informações sobre medidas preventivas e educativas que contribuam para a redução da incidência da gravidez na adolescência. O Conselho Tutelar de Erechim reforça que a gestação precoce traz implicações para a vida das jovens mães, de suas famílias, para o desenvolvimento dos filhos e o sistema de saúde como um todo.

A data foi instituída pela Lei 13.798/2019, pelo Ministério da Saúde, para que governos e sociedade se mobilizem, e tragam mais informações para a sociedade, com a perspectiva intersetorial do cuidado integral para implementação de ações e políticas públicas eficazes para redução da gravidez na adolescência.

“Como temos também por objetivo a promoção da saúde sexual e reprodutiva de adolescentes, neste ano o Ministério da Saúde divulgou uma nota técnica com recomendações específicas como a violência intra familiar, o abuso e exploração sexual, bem como a erotização de crianças e adolescentes”, explica o presidente do Conselho Tutelar de Erechim, Emerson Santarém.

Dois pilares são bem pautados, que é trabalhar a Atenção Primária à Saúde (APS) através das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e o Programa Saúde na Escola (PSE) com a participação dos adolescentes - inclusive jovens do gênero masculino.

Conforme destaca o secretário de Assistência Social, Micael Kasmirski, a Secretaria enfatiza o enfrentamento das repercussões da gravidez na adolescência, que podem abranger aspectos físicos, emocionais, socioeconômicos e educacionais. “A situação torna-se ainda mais complexa quando a gestação é resultado de violência ou quando a gestante é menor de 14 anos, configurando um caso de estupro de vulnerável. Nesses casos, o acolhimento psicológico é essencial”, finaliza o titular da pasta de Assistência Social.

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