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13/02/2007
Festa di Bacco 2007: FamÃlia Batistella migrou para Erechim em 1947
Festa di Bacco 2007: FamÃlia Batistella migrou para Erechim em 1947
Os Batistella chegaram em Erechim no ano de 1947 vindos de Nova Pádua – na época, distrito de Flores da Cunha. O casal Pedro e Tereza Dal Vesco Batistella tinham nove filhos: Honorino, Olívio, Selvino, Graciosa, Faustino, Basílio, Olinto, Tadeu e Dionísio. Se instalaram na hoje Linha Batistella onde nasceram mais quatro: Marcelino, Zélia, José Nelson e Sérgio. Se instalaram primeiro num casarão com as condições mínimas para abrigar pais e filhos. Mais tarde, construiriam uma grande casa para abrigar todos os filhos.
Prioridade
Olívio, o segundo da prole, conta que namorava com a intenção de casar, mas, de acordo com a relação de prioridades do velho Pedro, o primeiro objetivo na lista de necessidades era a compra de terras para colocar a família. Até que um dia a dona Tereza alertou que a velha casa poderia cair a qualquer momento, portanto, estava na hora de fazer uma mais ampla e confortável. Olívio que estava com sete anos de namoro com a dona Ida teve esperar mais um ano para casar.
As pedra que formam o alicerce da casa que hoje tem 42 anos, foram retiradas da propriedade e trabalhadas com esmero pelos filhos. Nas paredes da cantina lotada de pipas de madeira nobre – o passo a seguir é montar pipas inoxidáveis garante Olinto Batistella – ainda é possível ver o trabalho artesanal em pedra conferido pelo meticuloso chefe da clã.
Vinho
A atividade na roça não impediu que o patriarca Pedro ocupasse parte do tempo no cultivo do parreiral para produzir o vinho colonial para consumo caseiro. Essa tradição chega aos dias atuais com a modernização da atividade, o registro da cantina no Ministério da Agricultura, e a comercialização de vinhos branco e tinto em garrafas com rótulo elaborado com destaque para a marca Batistella. Olinto cuida de 600 pés de parreiras com mais ênfase para as variedades Isabel e Niagara. O vinho tinto é extraido das variedades Isabel e Bordô e o branco da Niagara e Gueti. A produção de vinho atinge 25 mil litros por safra. Olívio produz mais um pouco de uva nas proximidades da casa do irmão. Na safra a produção é juntada e transformada em vinho que atende o consumo das casas e hoje se prepara para entrar nos mercados de Erechim, fortalecidos pelo impulso que a Festa di Bacco deu, a partir de 2001.