O Centro de Educação Digital (Telecentro) chega aos seis meses de atividade com um bom número de usuários cadastrados. Conforme a monitora Vera Gollo, a média diária fica em 100 usuários, de um total de 500 cadastros. A realização de pesquisas escolar, trabalhos de faculdade, bate-papo e até jogos é o mais utilizado nos 45 minutos diários disponibilizados e fiscalizados de perto por ela, sobre todo o conteúdo que é acessado. “Pornografia e jogos de violência são proibidos, afirmou.

         O telecentro está localizado Rua Wladislau Krepinski, 102, próximo à Unidade Básica da Saúde. Foi inaugurado em março e de lá para cá o número de usuários vêm aumentando, um público que varia desde crianças com 4 anos até adultos com 50 anos.

        Nas segunda, quinta e sexta-feira, fica aberto das 13h30min às 18h e à noite das 19h às 22h30min. Na terça e quarta-feira das 8h às 11h30min – 13h30min às 18h. Os responsáveis precisam fazer o cadastro para os menores de 13 anos, acima desta idade basta apresentar um documento de identidade. A partir daí a senha é liberada para o uso da máquina dentro do tempo estipulado. “O funcionamento é semelhante a de uma Lan House. Eles também podem salvar um trabalho e no outro dia prosseguir”, explicou Vera. Segundo ela, crianças menores vão com irmão mais velho e já tem ali os primeiros contatos com o mundo da informática, através dos jogos educativos e assessorados pela servidora do município.

      Navegando em uma das dez máquinas existentes na sala (todas ocupadas), nesta quinta-feira (19) estava a estudante da sétima série da Escola Luiz Badalotti, Letícia Gunter, 12. Como a maioria, ela disse não ter computador em casa, por isso gosta de ir ao telecentro para “quase todo dia entrar no Orkut”. Depois, completou afirmando que usa para fazer pesquisa para a escola e “interagir com o mundo”.

       Outro frequentador do local, Jonas Augusto Bieluczyk, 16, disse que gosta de procurar notícias sobre esportes. Vestindo uma camiseta do Internacional, o estudante do segundo ano do Ensino Médio do Colégio Érico Veríssimo avaliou que a iniciativa do município, em parceria com o governo federal é importante “porque dá chance aos mais necessitados de mexer na internet sem pagar nada”. Ele mora no Loteamento Maria Clara e o garota no Alvorada, localidades próximas do Bairro Atlântico, onde residem a quase totalidade dos frequentadores do telecentro, também usado bastante pelos alunos da Escola Municipal Luiz Badalotti para imprimir trabalhos de aula.

      O Centro de Inclusão Digital é uma parceria entre o Governo Federal, através do Ministério das Comunicações e a Prefeitura Municipal de Erechim, firmado em 2008. Na gestão Polis e Ana foi dada prioridade a este projeto, através da Secretaria Municipal de Administração.

       A iniciativa é um espaço público provido de computadores conectados à Internet em banda larga, onde são realizadas atividades, por meio do uso das TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação). “É a inserção do cidadão na sociedade da informação por meio da utilização de ferramentas de TICs – Tecnologias da Informação e Comunicação, visando a redução da exclusão digital e social”, explicou Marister Giovani, responsável pela área de Tecnologia e Informação da Prefeitura.