A Secretaria Municipal de Segurança Pública e Proteção Social, através da Diretoria de Trânsito, prepara mudanças no sistema viário de Erechim, através do projeto de Humanização no Trânsito. Antes da implantação definitiva, haverá uma fase de testes, para avaliação de motoristas e pedestres, bem como junto ao Conselho Municipal de Trânsito. A primeira experiência vai acontecer no entorno da Praça da Bandeira, entre os dias 16 e 23. Nesta semana será fechado o contorno, tanto próximo à Igreja São José quando no lado oposto, no Barão do Rio Branco.

           Com isso, neste trecho, durante esta semana, será possível somente subir ou descer a Avenida Maurício Cardoso, entrar ou sair desta via pelas avenidas que lhe dão acesso, sem ter a opção do contorno em direção à Catedral/Prefeitura (quem sobe pela Praça da Bandeira) ou seguir reto (quem vem da Avenida Tiradentes). Já quem desce, não poderá fazer o retorno no entorno junto ao Barão do Rio Branco, assim como quem vem da Avenida Pedro Pinto de Souza só terá como opção entrar à direita, na Avenida Sete de Setembro.

            Para a operacionalização, a Diretoria de Trânsito, departamento ligado a Secretaria Municipal de Segurança Pública e Proteção Social, adquiriu doze barreiras móveis que já serão utilizadas nesta primeira experiência. Segundo o Chefe do Serviço de Regularidade Operacional, Paulo Vasata, estão sendo feitos vários investimentos para a aquisição de material, de modo a acompanhar as demandas. “É importante que sempre se atue dentro dos principios legais previstos pela legislação, onde se consiga garantir fluidez preservando a segurança dos pedestres”, explicou. Por mês, são aproxidamente 40 solicitações de sinalização como fechamentos e desvios em eventos e obras, sem contabilizar as situações de acidentes.

           O secretário Décio Vicelli explicou que a Praça da Bandeira foi escolhida porque é um dos pontos de estrangulamento no trânsito, foco de congestionamentos. Estudos que vêm sendo realizados há vários meses, mostram ser este um dos pontos mais problemáticos, por receber o fluxo de dez avenidas. “Há grande interesse da comunidade, muita procura por informações. Por isso vamos fazer este teste. Depois, visto na prática, fazer os ajustes necessários e, se for preciso, até buscar outras alternativas. A verdade é que precisamos enfretar esse problema de frente, encontrar uma solução”, explicou.

         Segundo ele, dentro do Projeto de Humanização, as mudanças vão acontecer dentro de critérios técnicos, que visam segurança e fluidez. “Não há mais como conviver com o modelo, precisamos ajustá-lo à realidade atual, como vem ocorrendo nas demais cidades”, reforçou. Outras mudanças estão sendo preparadas, como a implantação de mão única em algumas vias, além de sistemas eletrônicos para a contenção dos delitos de trânsito, como lombadas eletrônicas e furões que flagrarão a passagem pelo sinal vermelho, e novas sinaleiras.