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18/05/2011
Prefeito Polis mantém audiência com direção da Corsan
Prefeito Polis mantém audiência com direção da Corsan
Na capital do Estado, prefeito reafirmou que contrato com a Corsan será assinado quando ordem de serviço para transposição do Rio Cravo for efetivada
O prefeito Paulo Polis, juntamente com o procurador jurídico do município, Juarez Sandri e o secretário municipal de Administração, Gerson Berti estiveram nesta terça-feira, dia 17 em Porto Alegre quando mantiveram audiência com o diretor de expansão da Corsan, Alexandre Stolte e sua assessoria jurídica.
O encontro serviu para tratar de temas jurídicos com relação as garantias na execução do contrato de saneamento entre a prefeitura e a estatal. Conforme o prefeito Polis, os detalhes do contrato foram praticamente acertados. No entanto ele voltou a reafirmar que o município de Erechim somente assinará o contrato de saneamento quando a ordem de serviço para a transposição do Rio Cravo for dada.
Segundo o diretor Stolte, a licitação que contratará a empresa para fazer a transposição do Rio Cravo está sendo finalizada e deve ser publicada ainda no mês de junho.
A proposta da Corsan ao município de Erechim foi apresentada em audiência pública no dia 26 de abril com o Centro Cultural 25 de Julho completamente lotado. A explanação foi feita pelo presidente da estatal, Arnaldo Dutra, acompanhado pelo secretário estadual de Habitação e Saneamento, Marcel Frizzon. Conforme Dutra, a Corsan pretende investir R$ 260 milhões em 25 anos de contrato com Erechim. A primeira obra proposta é a transposição do Rio Cravo que tem o intuito de garantir o abastecimento de água no município em épocas de estiagem. A obra está orçada em pouco mais de R$ 32 milhões, e ainda segundo o presidente da Corsan já teria o valor liberado pelo governo federal para iniciá-la.
Paralelo ao abastecimento também estão previstas obras para o esgotamento sanitário. Como primeiro investimento estaria a implantação de Rede Coletora Separador Absoluto no centro, Interceptores de esgoto Misto, uma EBE e uma ETE em pelo menos seis bairros do município. A proposta de contrato também propõe uma gestão compartilhada, ou seja, município e estatal discutindo junto as ações a serem realizadas, com um Fundo Municipal de Gestão Compartilhada sendo criado. Este Fundo será composto por aportes mensais de R$ 500 mil, pelo tempo mínimo de 72 meses e máximo até o acúmulo do montante de recursos necessários para execução da bacia SE2. Este valor servirá de garantia de cumprimento dos compromissos assumidos pela CORSAN e reserva para investimentos em obras de esgotamento sanitário.