Primeira etapa da obra compreende reforma da estrutura, vigas e telhado do prédio histórico.

A prefeitura de Erechim conhecerá no dia 10 de junho de 2013 as empresas interessadas em restaurar um dos principais símbolos de Erechim, o Castelinho. Nesta data serão recebidas e abertas as propostas para a execução da obra que obedecerá a projeto técnico contratado pelo Governo Municipal em 2012. A proposta prevê soluções para os danos estruturais do prédio inaugurado em 1916, atacando em sua primeira etapa reforma da estrutura, vigas e telhado do prédio histórico.

Para esta etapa dos trabalhos, o Governo Municipal irá investir cerca de R$ 360 mil. O início da reforma deve ocorrer em até 30 dias após a confirmação da empresa. O prazo para a execução é de 6 meses, sendo que o projeto já foi aprovado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural – COMPHAC – e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado – IPHAE.

O prefeito Paulo Polis ressalta que o Governo Municipal, preocupado com a preservação do patrimônio histórico da cidade, contratou o projeto do Castelinho procurando obedecera todas as exigências legais para o restauro do prédio, único de Erechim tombado pelo Governo Estadual.

Saiba mais sobre o Castelinho

O prédio em madeira foi construído entre 1912 e 1915, e serviu para abrigar a Comissão de Terras do Estado do Rio Grande do Sul, órgão que projetou e demarcou as ruas, avenidas, lotes urbanos e rurais de Erechim. É um símbolo vivo da colonização, que traduz o esforço, o trabalho e o progresso dos colonizadores. É o prédio em madeira mais antigo da cidade.

A obra foi contratada pelo Sr. Guilherme Franzmann e construído pelo Sr. Germano Müssig, entre 1912 e 1915, e inaugurado em 20 de abril de 1916. A madeira veio do município de Getúlio Vargas, e as pedras, que formam os alicerces, vieram das cabeceiras do Rio Dourado. Foram transportadas pelo Sr. Olinto Zambonatto. O prédio do Castelinho ocupa uma área equivalente a 603,91 m².

O Castelinho está tombado como Patrimônio Histórico pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Em 1988 passou para o domínio do município de Erechim. Atualmente, o prédio abriga o Centro de Apoio ao Turista, o Memorial da Comissão de Terras e a Ouvidoria Municipal.