A Região Norte do RS já tem um Polo Tecnológico em funcionamento. Localizado na URI – campus de Erechim, o espaço vem se consolidando com projetos de pesquisa e ações inovadoras nas áreas de agropecuária, tecnologia de alimentos, desenvolvimento industrial, energia e meio ambiente. Disposto a colaborar com o fortalecimento e atuação do Polo, além de abrir novas possibilidades, representantes do governo municipal estiveram nesta terça-feira (14) na URI discutindo a perspectiva da abertura de um Centro Tecnológico em Erechim, que beneficiaria todo o Corede Norte.

O assunto foi tratado em reunião com a presença do secretário de Coordenação e Planejamento da prefeitura, Anacleto Zanella, seu secretário adjunto, Jaime Basso, chefe de gabinete do prefeito Polis, Alam Comin, e o secretário de Comunicação, Salus Loch. Representando a Universidade, estiveram presentes o coordenador do Polo Tecnológico da URI, Marcelo Pilotto, e o novo responsável pela área de extensão da instituição, Júlio Brancher.  

“O Programa de Apoio aos Polos Tecnológicos foi criado pelo governo do Estado, na Secretaria da Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico, para estimular a integração entre Universidades e centros de pesquisa com o setor produtivo, objetivando o desenvolvimento de tecnologias adequadas às diferentes regiões do RS”, explica Pilotto. Segundo ele, resultados concretos já puderam ser percebidos em diversas áreas, como erva-mate, biodiesel e, mais recentemente, no setor metal-mecânico. O desafio, agora, é ir além. E, para isso, Pilotto reforça a importância da participação do ente público. “Certamente, com o apoio da prefeitura podemos avançar muito em nosso processo de pesquisa, inovação e desenvolvimento”, observa.

O raciocínio é complementado pelo secretário Anacleto Zanella, que assegura a abertura de uma frente de trabalho permanente dentro do governo municipal envolvendo os setores de produção de conhecimento na cidade (URI, UFFS, IFRS e outros) e a aproximação destes com as demais esferas de governo. Para Anacleto, é determinante a continuidade do Polo Tecnológico, mas, de igual modo, já está na hora da cidade ter, também, um Parque Tecnológico. “Sabemos que a URI já detém o credenciamento, e está em fase de recredenciamento do projeto para posterior execução do Parque Tecnológico, com área destinada e tudo (campus 2). Seremos parceiros nesta caminhada, levando em conta os interesses da região, especialmente, quanto à área de atuação inicial do Parque. O importante, porém, é fazermos acontecer a partir de uma construção coletiva”, destaca o secretário.

Conforme Brancher, da URI, os Parques Tecnológicos são ambientes propícios ao desenvolvimento tecnológico, dotados de infra-estrutura adequada, trabalhando com programas que estimulam a sinergia entre poder público, meio empresarial e acadêmico – podendo ser constituídos em incubadoras e condomínios de empresas de base tecnológica.

Nos próximos dias, o grupo deve voltar a se reunir para encaminhar detalhes do projeto.