Demanda é atribuída a maior atenção que a comunidade tem pelos seus direitos. Entidade também registra aumento significativo na solicitação de providências para os fornecedores

O Governo de Erechim, através da Coordenadoria Municipal de Defesa do Consumidor (Procon), já registrou 1.872 atendimentos entre os meses de janeiro e fevereiro. Bem acima da média mensal do ano passado – que ficava em aproximadamente 500 atendimentos/mês – a alta procura pelo órgão de defesa do consumir é atribuída a maior atenção que a comunidade tem pelos seus direitos.
De acordo com a diretora do Procon, Eliane Tasca o Procon tem atuado de forma intensiva ao longo dos últimos anos. “É nosso compromisso garantir que as reivindicações da comunidade tenham voz, fazendo cumprir a legislação de acordo com o Código de Proteção e Defesa do Consumidor”, pontua Eliane.
“Nossa atuação se dá através do recebimento e processamento de reclamações administrativas contra fornecedores, além da orientação aos consumidores e fornecedores sobre direitos e obrigações nas relações de consumo, fiscalização do mercado consumidor para fazer cumprir as determinações da legislação de defesa do consumidor, entre outros procedimentos”, frisa a diretora.

Aumento significativo na solicitação de providências para os fornecedores
Para Eliane, vale ressaltar que neste início de 2014 o órgão teve também um crescimento significativo nos atendimentos referentes às Cartas de Informações Preliminares (CIP) - enviadas ao fornecedor solicitando providências quando o Procon não consegue o compromisso no atendimento da solicitação do cliente.
“Quando o Procon não obteve o compromisso do fornecedor no atendimento da postulação do consumidor, é enviada uma carta (CIP) expondo a questão e solicitando providências, bem como esclarecimentos sobre as razões da resistência em atender a legislação de proteção e defesa do consumidor”, explica a diretora salientando que caso não seja atendida a CIP, o Procon poderá instaurar um Processo Administrativo, se for verificada a conduta lesiva e contrária ao Código de Proteção e Defesa do Consumidor.
Até o final de fevereiro foram 192 Cartas de Informações Preliminares. “O Procon procura buscar uma solução rápida para os conflitos dos consumidores e com isso evitar o sofrimento enfrentado pelos cidadãos no mercado de consumo”, finaliza Eliane.

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