Prefeitura Municipal de Erechim - Erechim é a 5ª cidade mais desenvolvida do Rio Grande do Sul

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02/06/2014

Erechim é a 5ª cidade mais desenvolvida do Rio Grande do Sul

 
Município apresenta crescimento em todos os indicadores analisados pelo Sistema FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro). No cenário nacional, Erechim ocupa a 85ª posição entre as 5.565 cidades do país
 
 
Erechim é a 5ª cidade mais desenvolvida do Rio Grande do Sul levando em consideração os indicadores emprego & renda, saúde e educação. Os dados foram divulgados pelo Sistema FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro). O Município, assim, alcança seu melhor índice na história do levantamento tendo saltado de 0.768, no ano-base de 2005, para 0.8430, em 2011 (data da atualização divulgada esta semana pela Federação).
No Brasil, Erechim é a 85ª cidade mais desenvolvida classificada no patamar de alto desenvolvimento. Os números levam em consideração, exclusivamente, estatísticas públicas oficiais, disponibilizadas pelos ministérios do Trabalho, Educação e Saúde.
Em 2010, a Capital da Amizade apresentava índice de 0.8276 e ocupava a 15ª posição no RS e 147ª no cenário nacional. O município, de 2010 para 2011, apresentou crescimento em todos os indicadores, especialmente, na educação, entre outros, graças ao acréscimo do número de vagas disponibilizadas à educação infantil.
"Estamos no caminho certo'', diz Polis
Para o prefeito Paulo Polis, os números indicam que a cidade está no caminho certo promovendo a inclusão social, a geração de oportunidades e a participação das pessoas nos processos de decisão. Polis destaca, também, a parceria com a iniciativa privada e a aproximação com os governos federal e estadual como peças chaves para a garantia de novos investimentos públicos nas áreas de infraestrutura, educação, habitação e saúde.
Conforme os técnicos da Firjan, neste ano, a metodologia da pesquisa foi aprimorada buscando captar os novos desafios do desenvolvimento brasileiro para esta nova década. O principal incremento, explica Polis, foi situar o Brasil no mundo. "A nova metodologia buscou padrões de desenvolvimento encontrados em países mais avançados, utilizando-os como referência para os indicadores municipais. E, justamente levando em conta este parâmetro, demos um salto grande ficando entre as 5 cidades mais desenvolvidas do Estado. Sabemos que temos muito a fazer, mas os indicadores mostram que estamos no caminho certo", diz o prefeito.
 
O que é o Índice Firjan
Com recorte municipal e abrangência nacional, o IFDM, divulgado pelo Sistema FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), avalia as condições de Educação, Saúde, Emprego e Renda dos 5.565 municípios brasileiros. O índice varia de 0 (mínimo) a 1 ponto (máximo) para classificar o nível de cada cidade em quatro categorias: baixo (de 0 a 0,4), regular (0,4001 a 0,6), moderado (de 0,6001 a 0,8) e alto (0,8001 a 1) desenvolvimento.
No resultado geral, 3.653 (66,7%) cidades iniciaram a nova década em situação melhor do que terminaram a passada, sendo que apenas 332 (6,0% do total) alcançaram o nível de alto desenvolvimento (entre eles Erechim).
Nova metodologia para os desafios do século
Nesta edição, a metodologia do IFDM foi aprimorada. Além de situar o Brasil no mundo, foi feita a atualização de metas e parâmetros brasileiros, tornando 2010 o ano de referência para o estudo.
Entre as áreas de desenvolvimento, a Saúde ganhou o componente "Internação sensível à atenção básica'. O indicador acompanha as internações hospitalares que poderiam ter sido evitadas caso os serviços de atenção básica de saúde tivessem sido efetivos, como, por exemplo, as internações por anemia, hipertensão ou diabetes. Foram também incorporados parâmetros internacionais para as taxas de óbitos infantis e aumentadas as exigências com relação ao atendimento às gestantes e à identificação de óbitos.
Em Emprego e Renda foram introduzidos os conceitos Desigualdade e Absorção da mão de obra local. O primeiro indicador incorpora ao cálculo do IFDM o índice de Gini - medido a partir da remuneração dos trabalhadores com carteira assinada - e assim é possível avaliar a concentração da renda gerada no mercado de trabalho local. Já o conceito Absorção da mão de obra local mede a capacidade do município de absorver a população local, através da relação entre o estoque de trabalhadores com carteira assinada e a população em idade ativa. Nesta vertente, também foi substituída a variável salário pela massa salarial, de forma a captar a relevância econômica do município e o seu potencial de servir como vetor de desenvolvimento para outras cidades.
No IFDM Educação não houve inclusão de variáveis, mas sim a atualização dos parâmetros de desenvolvimento, que passaram a se basear no ano 2010, em metas de governo e em padrões internacionais. Dessa forma, foram reforçadas as exigências quanto à formação de professores e ao atendimento em creches e pré-escolas, bem como às taxas de abandono e de distorção.

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