Prefeitura Municipal de Erechim - Consolidada como uma das melhores instituições de saúde pública do RS, FHSTE apresenta indicadores do semestre

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10/07/2014

Consolidada como uma das melhores instituições de saúde pública do RS, FHSTE apresenta indicadores do semestre

Consolidada como uma das melhores instituições de saúde pública do RS, FHSTE apresenta indicadores do semestre

“Com atendimento a mais de 80 municípios da 11ª, 15ª e 19ª Coordenadorias Regionais de Saúde, registro de cerca de cinco mil cirurgias nos seis primeiros meses de 2014, mais de 80 mil atendimentos e quase 200 mil exames, podemos afirmar que estamos entre os hospitais mais resolutivos do RS. Certamente a visão da instituição, que é ser reconhecida por sua comunidade - até o ano de 2015 - como um hospital de alta resolubilidade humana e tecnológica na Região Norte do Rio Grande do Sul, já está consolidada”.
Afirmação do diretor executivo da Fundação Hospitalar Santa Terezinha (FHSTE), Rafael Ayub demonstra comprometimento do hospital através de uma gestão voltada à promoção da saúde e melhoria da qualidade de vida das pessoas. Em entrevista, o diretor executivo apresenta os números da Fundação no primeiro semestre de 2014, além de destacar os projetos que fazem do Santa Terezinha um dos principais hospitais do Rio Grande do Sul.

Confira a entrevista na íntegra.

O ano de 2014 consolida a Fundação Hospitalar Santa Terezinha como um dos principais hospitais no Estado. Quais são os projetos que comprovam essa afirmação?
Rafael Ayub – Os números apresentados pela Fundação, aliada à eficiência da gestão, torna o hospital, conforme a Secretaria Estadual de Saúde, um dos mais produtivos e resolutivos do Rio Grande do Sul. Atendemos em média 1 mil pacientes por dia, oriundos de mais de 80 municípios da Macrorregião Norte do RS, sendo 32 deles municípios do Alto Uruguai. Além disso, 2014 se torna um ano especial para a FHSTE em razão de vários avanços que estão sendo consolidados como o novo bloco cirúrgico, a nova Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (UNACON), além da aquisição de área para ampliação do espaço físico da Fundação. Ainda, neste ano foi implantado o diagnóstico por imagens digitais para as modalidades de Raio-X, Tomografia e Mamografia. O sistema proporciona mais agilidade na liberação do laudo, armazenamento das imagens em mídia, diminuição da perda de filmes e menos tempo de espera para o paciente.

Quando a comunidade de Erechim poderá contar com as novas salas de cirurgia que integrarão no novo bloco do hospital? E qual o aumento na capacidade de realização de cirurgias?
Rafael Ayub – O novo bloco cirúrgico do Santa Terezinha já está praticamente concluído apenas finalizando compras de alguns equipamentos e central de materiais esterilizados.  A obra deverá duplicar a capacidade de realização de cirurgias no local, em que são feitas hoje cerca de 600 cirurgias por mês. Para tanto, cinco novas salas de cirurgia irão se somar as cinco salas já existentes. Além disso existe o compromisso junto ao Corpo de Bombeiros de realizar a construção de uma saída de emergência, que já está em fase de construção. Também o compromisso com a Vigilância Sanitária da construção da Agência Transfusional, que também está em fase de construção. O prazo de execução é de 60 dias, sendo que para o funcionamento completo do bloco - com a Central de Material Esterilizado (CME) - necessitará de adaptações físicas, com prazo de mais 30 dias.

Qual o valor dos investimentos para a consolidação do novo Bloco Cirúrgico?
Rafael Ayub – A obra totaliza investimento de R$ 5,2 milhões. O contrato para a ordem de serviço para a ampliação do bloco cirúrgico e reforma do centro de materiais esterilizados foi assinado em dezembro de 2011 e as obras tiveram início no dia 3 de janeiro de 2012. Os recursos para a ampliação são advindos de demandas selecionadas pela população na Consulta Popular, na qual foi uma prioridade regional de 2004 a 2010.

O que representa em capacidade de atendimento a construção da nova Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (UNACON) do Santa Terezinha e qual a previsão das obras?
Rafael Ayub – A UNACON, representa mais um importante avanço para o fortalecimento da saúde pública de Erechim e região Norte do RS. Após concluída, aumentará em 100% a capacidade de atendimento da radioterapia do hospital, e em 50% o atendimento da quimioterapia. A Unidade também contemplará uma farmácia UNACON, além da instalação de um aparelho para combate ao câncer - o acelerador linear - avaliado em R$ 1,5 milhão e que já está em Erechim, vindo da Alemanha. A ordem de serviço para a construção foi assinada em outubro do ano passado e previsão de término em 18 meses, conforme contrato.

Quais os recursos investidos para a construção da UNACON?
Rafael Ayub – A edificação, que demandará a execução da obra de adequação para as unidades das especialidades previstas, está orçada em R$ 4.480.441,45. Os recursos são oriundos do Governo Federal, tendo uma contrapartida de R$ 700 mil do Governo Municipal. O total do investimento público para viabilizar a ampliação deste serviço será de aproximadamente R$ 6,7 milhões, e deverá contribuir para que a região se consolide entre os 10 maiores polos de saúde do Rio Grande do Sul.

O que representa a nova área adquirida pela FHSTE para ampliação do hospital e quais serviços estarão alocados neste espaço?
Rafael Ayub – Os pacientes atendidos diariamente pela Fundação Hospitalar Santa Terezinha de Erechim foram beneficiados diretamente com a aquisição de uma área de 1.145,00 m2 para ampliação do hospital no final de 2013. A nova área já está sendo utilizada pelo setor de arquivo de prontuários do hospital e para o Centro de Treinamentos. O objetivo é a instalação dos serviços de traumato-ortopedia e serviços ambulatoriais como cardiologia, neurologia e oftalmologia e para o Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho. Com a relocação dos serviços de traumato-ortopedia, haverá possibilidade de reestruturação dos serviços de Pronto Atendimento e Centro de Diagnóstico por Imagem, que demandam mais espaço físico. Além da parte de ensino, com sala de aula, auditório e sala de estudos.

Como está a questão da residência médica no hospital?
Rafael Ayub – Em dezembro de 2013, a FHSTE teve seu pedido de residência médica habilitado pelo Ministério da Educação (MEC). No total, o hospital poderá oferecer até 16 vagas para médicos residentes. Atualmente, a Fundação conta com 2 residentes em Clínica Médica. Para 2015 temos a previsão de ampliarmos para mais 2 residentes em Clínica Médica, 1 residente em Clínica Cirúrgica, 1 residente em Obstetrícia e dois em Ortopedia e Traumatologia, sendo que essas duas últimas ainda dependem de autorização da Comissão Nacional de Residência Médica.

Como está o quadro de colaboradores, equipe de enfermagem e médicos colocados à disposição dos pacientes?
Rafael Ayub – Atualmente, a Fundação Hospitalar Santa Terezinha de Erechim conta com 180 médicos, mais de 600 funcionários e um número de pacientes que supera a média de mil pessoas por dia. O hospital atende à rede de cobertura da 11ª, 15ª e 19ª Coordenadoria de Saúde totalizando mais de 80 municípios.

Como está o concurso público do Hospital?
Rafael Ayub – No dia 6 de julho foi realizada a prova para o concurso público da FHSTE com 72 vagas. No próximo dia 15 serão publicados os gabaritos definitivos com a nota final e lista de classificados. Nos dias 16 e 17 será o prazo de recurso e no dia 23 de julho a homologação do resultado final, com eventuais recursos julgados.

Na sua avaliação, o que representa a possibilidade da vinda do curso de medicina para Erechim?
Rafael Ayub – A vinda do curso de medicina certamente será o divisor de águas na área da saúde. Além de formarmos profissionais em nosso município – com possibilidade de fixarem residência e trabalho em nossa região – servirá de fomento para pesquisas e atualização de todos os envolvidos no Sistema de Saúde.

Hospital 100% SUS. Qual a sua avaliação desde a assinatura do contrato com o Governo do Estado em agosto de 2013?
Rafael Ayub – Em 2013, a Fundação passou a atender 100% SUS, beneficiando os pacientes de Erechim e região, além de gerar economia de R$ 10 milhões para os municípios da AMAU, garantindo maior repasse de recurso do Estado para manter o hospital em funcionamento, pois existia um déficit de cerca de R$ 200 mil/mês.

Como está a repactuação do contrato junto ao Governo do Estado?
Rafael Ayub – O Governo de Erechim e a Fundação Hospitalar Santa Terezinha já estão encaminhando a repactuação com o SUS – garantindo a continuidade do atendimento 100% gratuito prestado pelo hospital. No início deste mês estivemos em Porto Alegre, junto à Secretaria Estadual de Saúde para tratar sobre as novas determinações de organização hospitalar para repactuação dos hospitais com o SUS, de acordo com a produtividade das instituições de saúde. Para atender a nova determinação de organização hospitalar e repactuar com o SUS, a FHSTE já protocolou a programação físico-financeira junto a 11ª Coordenadoria Regional de Saúde. A partir de agora, estamos aguardando a definição da data para assinatura da repactuação da FHSTE com o SUS.

O SUS teria enviado em todo o RS cerca de 7 mil cartas para pessoas que não teriam sido atendidas pela rede pública. Algumas delas, em Erechim. Qual a posição do hospital sobre este tema?
Rafael Ayub – A informação que temos é de que houve um equívoco no sistema de dados da Secretaria Estadual de Saúde, que encaminhou cartas a pacientes que não retiraram medicações entre os meses de setembro a outubro de 2013. É importante salientar que em nenhuma carta existe vínculo com atendimento hospitalar.

Mas em Erechim, se tem notícia de que um procedimento de hemodiálise não teria sido realizado, embora tenha sido cobrado. Isso aconteceu?
Rafael Ayub – Não aconteceu. O que houve, no nosso entendimento, é uma sequência de equívocos humanos. Desde a solicitação de autorização para a hemodiálise, que foi preenchida com o nome de uma paciente que não realizaria o procedimento, onde a diferença entre os dois nomes era de apenas uma letra no sobrenome - como por exemplo ao invés de solicitar a autorização para (nomes fictícios) a Sra. Maria Martins foi em nome de Maria Marins. A partir deste equívoco, a autorização para tratamento veio em nome da paciente errada e a lista de presença no tratamento também foi assinada pela paciente sem notar que não era o seu nome. O que a gente mais frisa é que não houve uma cobrança dupla do SUS. O Hospital cobrou, sim, de uma paciente com o nome equivocado, enquanto uma outra fazia o tratamento. É um erro que a gente não admite, que não pode acontecer, mas que, infelizmente, por um erro humano, aconteceu.

Fundação Hospitalar Santa Terezinha em números
Dados contabilizados de janeiro a maio de 2014
Número de Internações: 6.755
Exames Laboratoriais Total: 150.485
Exames Imagem Total: 35.059
Exames Total: 185.544
Total Cirurgias: 4.145
Atendimento Urgência/Emergência: 26.264
Atendimento Traumato/Ortopedia: 51.966

Estrutura
Leitos – A FHSTE conta com 180 leitos, distribuídos da seguinte forma: Clínica Médica A com 36 leitos, Clínica Médica B com 46 leitos, Clínica Médica C com 16 leitos, 2 UTI´s, sendo uma UTI Geral com 11 leitos e uma UTI Pediátrica e Neonatal com 12 leitos, Observação com 15 leitos, Unidade de Cuidados Intermediários com 6 leitos, Maternidade com 10 leitos e Pediatria com 28 leitos.

Serviços - Centro de Diagnóstico por Imagem (Radiologia, Ecografia Geral, Mamografia Computadorizada, Tomografia), Laboratório de Análises Clínicas, Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Radioterapia e Quimioterapia), Hemodiálise, Pronto Socorro, Litotripsia, Ambulatório de Ortopedia, Ambulatório de Oftalmologia, Ambulatório do Centro de Referência da Mulher, Centro Cirúrgico, Centro Obstétrico, Farmácia, Serviço de Nutrição e Dietética, Unidade de Cuidados Intermediários, Unidade de Tratamento Intensivo (Adulto, Neonatal e Pediátrica). A FHSTE presta serviços de avaliação diagnóstica, assistência hospitalar e assistência ambulatorial. O processo principal é a assistência médico-hospitalar.

Especialidades médicas - Cardiologia, Cirurgia Geral, Cirurgia Oncológica, Cirurgia Pediátrica, Cirurgia Vascular, Ginecologia, Mastologia, Nefrologia, Neurologia, Ortopedia e Traumatologia, Otorrinolaringologia, Pediatria, Urologia e Bucomaxilofacial.