O prefeito Paulo Polis que está cumprindo agenda em Brasília manteve reunião nesta terça-feira (9) com a Secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Maria Filomena de Lucca Miki para sinalizar o interesse de Erechim em aderir ao programa federal “Crack, é possível vencer” e solicitar uma Base Móvel de Videomonitoramento para auxiliar nas ações de policiamento ostensivo nos bairros de grande vulnerabilidade social onde o consumo e o comércio de drogas é mais acentuado.

                Com este equipamento o município conseguirá dar suporte técnico aos profissionais de segurança pública e, com certeza, fortalecerá sua rede de proteção, pois os profissionais que atuarão neste serviço estarão aptos a fazer o encaminhamento do usuário de drogas aos serviços de saúde e assistência social existentes, atuando também na mobilização comunitária construindo com a comunidade mecanismos de proteção, o que vem ao encontro da política municipal de fortalecer a sua rede de proteção e atenção.

                Polis apresentou a secretária nacional todos os programas, serviços e ações integradas desenvolvidas pelo município no combate as drogas, como a cartilha “Orientação que bate a porta”, a Caminhada de Prevenção às Drogas e pela Paz, que está em sua 4ª edição, o COMAD – Conselho Municipal Anti Drogas e o Conselho Municipal da Saúde, bem como os CAPS, CRAS e CREAS, que prestam serviços as famílias. Segundo ele, a secretária sinalizou de forma positiva o pedido do município dizendo que vai analisar o mesmo.

Bases móveis

                As bases móveis de videomonitoramento são micro-ônibus adaptados que auxiliam as ações de policiamento ostensivo de proximidade nas cenas de venda e consumo de crack e outras drogas. Elas servem como um pequeno centro de comando e controle, dando suporte tecnológico aos profissionais de segurança pública que acompanham, por meio de monitores, as imagens captadas por câmeras de vídeo instaladas em pontos fixos de maior vulnerabilidade. Junto com cada base móvel são doados: 20 câmeras de videomonitoramento fixo, 2 veículos, 2 motocicletas com capacete e tecnologias de menor potencial ofensivo.