https://www.pmerechim.rs.gov.br//noticia/9363/programa-de-policiamento-comunitrio--implantado-em-erechim
18/12/2014
Programa de Policiamento Comunitário é implantado em Erechim
O município recebe dois núcleos, sendo um conjunto nos bairros Três Vendas, Koller e Boa Vista e outro conjunto nos bairros Linho, Fátima e Bela Vista, com quatro policiais em cada núcleo
O município recebe dois núcleos, sendo um conjunto nos bairros Três Vendas, Koller e Boa Vista e outro conjunto nos bairros Linho, Fátima e Bela Vista, com quatro policiais em cada núcleo
A Prefeitura de Erechim, através da Secretaria de Segurança Pública e Proteção Social, firmou, na manhã de quinta-feira (18), convênio com o Governo do Estado, por intermédio da Secretaria da Segurança Pública, com a interveniência da Brigada Militar e Conselho Comunitário Pró-segurança Pública (CONSEPRO), para implantação do Programa de Policiamento Comunitário no município.
A solenidade contou com assinatura do Convênio e entrega de viaturas e equipamentos aos policiais militares que irão integrar o programa. Estiveram presentes o prefeito, Paulo Polis; a vice-prefeita, Ana Oliveira; o secretário de Segurança, Rafael Testa; o presidente do CONSEPRO, Miguel Gotler; o presidente do Legislativo, Sérgio Alves Bento; o coordenador estadual do Programa de Policiamento Comunitário, Júlio César Marobin; o comandante do 13º Batalhão de Polícia Militar, tenente coronel Pedro Wilson Pacheco; o delegado Regional de Polícia Civil, Gerson Cavedine Fraga; o promotor de Justiça, Daniel Fernandes; secretários de Governo, vereadores, oficiais da Brigada Militar, representantes de associações, entidades, imprensa e convidados.
Erechim é contemplada com dois núcleos
Segundo o coordenador estadual do Programa de Policiamento Comunitário, Júlio César Marobin, o Programa é operado a partir de núcleos, formados por bairros, que são atendidos por policiais militares que moram no local onde farão o policiamento. “O Rio Grande do Sul desenvolveu um projeto de policiamento comunitário em que a interação da polícia com a comunidade é potencializada através de policiais que residem na mesma região onde atuam”, explica o coronel.
Cada núcleo é formado por quatro policiais militares que participaram do curso de promotor de polícia comunitária para qualificação específica. Ainda, os policiais recebem equipamento de uso individual e uma bolsa mensal para despesas com moradia, concedida pela Prefeitura.
“Na implantação do Programa o Estado disponibiliza viaturas, coletes balísticos, algemas, pistolas, rádios HT e bicicletas. Em Erechim, a princípio, serão dois núcleos, sendo um conjunto nos bairros Três Vendas, Koller e Boa Vista e outro conjunto nos bairros Linho, Fátima e Bela Vista, com quatro policiais em cada núcleo”, destaca o secretário de Segurança, Rafael Testa.
União de esforços para segurança pública
De acordo com o prefeito Paulo Polis o programa visa a união de esforços para garantir mais segurança à população. “O policiamento comunitário tem sido implementado em diversos países como forma de modificação do modelo tradicional para um modelo de polícia cidadã, com o objetivo principal de aproximar a polícia e o cidadão para que juntos possam resolver as demandas locais da comunidade”, pontua Polis.
“A nossa cidade tem muito a agradecer aos órgãos de segurança pela parceria e pelo trabalho em conjunto desenvolvido por todos. Implantar o Programa de Policiamento Comunitário é mais um passo que damos para tornarmos Erechim uma cidade cada vez melhor para se viver. Além disso, a segurança da comunidade é feita de pessoas para as pessoas e temos que valorizar o grandioso trabalho executado pelos nossos policiais e, principalmente unir as nossas ações para que possamos garantir mais segurança para a nossa população”, ressalta o prefeito.
Para o comandante do 13º Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel, Pedro Wilson Pacheco, o modelo de polícia comunitária traz um conceito inédito no Brasil, ao aproximar os policiais da população, alimentando a segurança pública a partir dessa convivência. “O projeto é uma forma de aproximar ainda mais os policiais militares da população, garantindo a sensação de segurança. Policiais e moradores se conhecem pelo nome. Muitas vezes os PMs chegavam após o crime para registrá-lo. Com a polícia comunitária eles estão nos bairros o tempo todo coibindo qualquer violência e contando com a colaboração da comunidade”, declara o comandante.