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15/01/2015
Ana Oliveira cumpre agenda em Porto Alegre
Entre as pautas, repasse do Governo do Estado para área da Saúde. Erechim está entre as cidades que receberão parte dos valores atrasados tanto para o hospital quanto para o município
Entre as pautas, repasse do Governo do Estado para área da Saúde. Erechim está entre as cidades que receberão parte dos valores atrasados tanto para o hospital quanto para o município
A vice-prefeita de Erechim, Ana Oliveira, acompanhada do diretor Executivo da Fundação Hospitalar Santa Terezinha de Erechim (FHSTE), Rafael Ayub, cumpriu agenda em Porto Alegre nesta quarta-feira (14). Entre as pautas, o repasse dos valores em atraso do Governo do Estado para área da Saúde. De acordo com a vice-prefeita, Erechim está entre as cidades que receberão parte dos valores atrasados tanto para o hospital quanto para o município nos próximos dias.
“Estivemos reunidos com diretor do Departamento de Assistência Hospitalar e Ambulatorial, Alexandre Machado de Britto e com o assessor parlamentar, Rogério Kohlrausch para demonstrar a nossa preocupação com a continuidade do atendimento dos serviços de saúde em Erechim. Este atendimento depende tanto de repasses do Governo do Estado como do Governo Federal. Devemos garantir que a população da nossa cidade continue a receber o atendimento necessário”, pontua Ana, destacando o importante papel do deputado Estadual Gilberto Capoani em contato direto com o diretor do Fundo de Saúde do Estado, Alexandre Silveira Nique da Silva.
Ficou acertado que um depósito de R$ 78 milhões será feito aos hospitais nesta sexta-feira (16), restando ainda um passivo de R$ 177 milhões. “Se o Estado cumprir o compromisso de repassar esse valor na sexta, as instituições de saúde do município seguirão operando normalmente”, reforça a vice-prefeita, frisando que o Governo do Estado deve também transferir às cidades na próxima quarta-feira (21) o montante de R$ 45 milhões, referentes aos atrasados de dezembro.
Os valores devidos — R$ 255 milhões aos hospitais beneficentes e santas casas e R$ 208 milhões aos municípios — se referem a repasses constitucionais e convênios para financiar os atendimentos pelo SUS. O débito atual foi acumulado com atrasos em 2014. A medida, dizem os responsáveis pela prestação do serviço, não resolverá o problema integralmente, mas irá assegurar a continuidade dos atendimentos, exames e distribuição de medicamentos.
Para o diretor Executivo da FHSTE, Rafael Ayub, é fundamental destacar que a Fundação, mesmo com os atrasos tanto na esfera estadual como na federal, vem mantendo todos seus atendimentos, com a parceria dos médicos e fornecedores que em alguns casos estão com atraso de 60 dias no repasse de valores por serviços prestados e materiais e medicamentos entregues. “Essa garantia do Governo do RS, nessa primeira parte do repasse, nos dá a oportunidade de continuarmos a desempenhar o nosso papel, enquanto instituição de saúde pública. Porém, sem o repasse total da divida com o hospital, a FHSTE infelizmente poderá deixar de prestar alguns serviços não urgentes à sociedade, já que o nosso atraso nos repasses está acumulado desde novembro de 2014”, explica Rafael.