“Vamos fiscalizar in loco. Não podemos admitir que uma comunidade fique sem água”

Sessenta dias é o prazo dado pela Corsan para a conclusão da ampliação da rede de abastecimento e instalação de um novo reservatório de água no bairro Cerâmica, para abastecer o bairro Agrícola. A obra que terá o investimento de quase R$ 1 milhão deve solucionar o problema da falta de água naquela comunidade. A carência foi causada pelo aumento do número de moradores em razão dos novos loteamentos.

Seguindo a orientação determinada pelo prefeito Paulo Polis de que governo é para quem mais precisa, a secretaria de Coordenação e Planejamento realizou no último sábado uma reunião com os moradores do bairro Agrícola, Corsan e Agência Reguladora dos Serviços Públicos de Erechim – AGER, para buscar uma solução definitiva para o problema. Além das famílias estiveram presentes no encontro o secretário Anacleto Zanella, que conduziu a atividade, o diretor administrativo da AGER, Edgar Radeski, o superintende regional da Corsan, Vladimir Resende de Moura, o gerente local, Rudimar Passaglia e o coordenador operacional da Corsan, Volmir de Castro. Também participaram o presidente da Câmara de Vereadores, Fernando Barp e os vereadores Sergio Alves Bento e Paulo Fávero.

No encontro o presidente da Associação de Moradores, Aélcio de Andrade enfatizou o descontentamento os moradores pela situação. “Nós temos motivos para reclamar. Falta água diariamente e o valor cobrado pelo serviço é alto. Queremos uma solução”, sentencia o morador. Segundo Edgar Radeski, da AGER, desde 2014 a Prefeitura cobra uma solução para o caso. “Sabemos que existe procedimentos burocráticos para ampliar uma rede de abastecimento, mas hoje queremos uma solução. A Corsan será multada se a falta de água continuar”, declara.

O superintende regional da Corsan em exercício, Vladimir Resende de Moura informou na reunião que a companhia já iniciou o trabalho de ampliação da rede de abastecimento com a substituição de mais de mil e 600 metros de encanamento. Também será instalado um novo reservatório de água com capacidade para 100 metros cúbicos de água. “Nós sabemos do problema e hoje viemos aqui para pedir desculpas para a comunidade. Temos previsão de que em 60 dias a obra esteja concluída”, explicou Resende. Ele também se comprometeu em fazer um levantamento das contas de água para verificar se os valores que foram cobrados acima da média.  Há vários meses acompanhando o caso o secretário Anacleto Zanella destacou que vai monitorar o andamento dos trabalhos. “Vamos fiscalizar in loco. Não podemos admitir que uma comunidade fique sem água”, destaca Anacleto.