Prefeitura Municipal de Erechim - FHSTE paralisará serviços de alta complexidade a partir de 8 de julho

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30/06/2015

FHSTE paralisará serviços de alta complexidade a partir de 8 de julho

Decisão foi tomada em razão do atraso dos repasses do contrato firmado com o Governo do Estado. Atendimentos de urgência e emergência, porém, serão mantidos

FHSTE paralisará serviços de alta complexidade a partir de 8 de julho

Decisão foi tomada em razão do atraso dos repasses do contrato firmado com o Governo do Estado. Atendimentos de urgência e emergência, porém, serão mantidos

Devido ao atraso do Governo do Estado, nas gestões anterior e atual, no repasse de R$ 7.904.681,11, previstos no contrato firmado entre a Fundação Hospitalar Santa Terezinha de Erechim (FHSTE) e o Executivo Gaúcho, o hospital Santa Terezinha anuncia que paralisará os atendimentos de alta complexidade a partir do dia 8 de julho. A medida foi tomada em reunião realizada nesta segunda-feira (29) com a presença da direção da FHSTE, Prefeitura de Erechim e o Corpo Médico do Santa Terezinha. A ação visa mostrar ao governador a situação delicada pela qual passa a casa de saúde, que realiza, em média, 1.000 atendimentos por dia e é referência em alta complexidade para três Coordenadorias Regionais de Saúde (11a, 15a e 19a). 
Os pacientes que dependem dos serviços que serão paralisados deverão ser encaminhados pelo Estado para outros hospitais. Serviços de urgência e emergência serão mantidos, bem como os tratamentos em Oncologia Clínica e Hemodiálise, sem, no entanto, aceitação de novos pacientes. No início do mês de junho, a FHSTE, em razão de sua situação financeira, já havia suspendido as cirurgias eletivas.
Ao mesmo tempo, a prefeitura de Erechim deverá socorrer o hospital com um aporte emergencial de recursos – pleito que também está sendo discutido com os demais municípios da região que têm o Santa Terezinha como referência no atendimento, a partir da retomada do pagamento das autorizações de internação hospitalar (AIHs).
Reenquadramento de contratos médicos, reengenharia de gestão do hospital, regulação do atendimento, negociações com o Estado (incluindo a assinatura de um novo contrato), e a luta pela revisão da tabela de pagamentos do SUS, que está defasada há anos, são ações paralelas que já estão sendo tomadas pelas lideranças para equacionar o problema.
A normalidade do atendimento dependerá do financiamento adequado dos serviços de saúde por parte do Estado, União e Municípios. 

Valores a receber (até maio de 2015)
Novembro de 2014: R$ 3.044.616,46
Janeiro 2015: R$ 201.328,04
Fevereiro 2015: R$ 203.513,93
Março: R$ 274.311,81
Abril 2015: R$ 489.326,94
Maio 2015: R$ 3.691.583,93
Total a receber: R$ 7.904.681,11

A Fundação Hospitalar Santa Terezinha de Erechim
A Fundação Hospitalar Santa Terezinha de Erechim (FHSTE), é uma fundação pública de direito privado que presta serviços de assistência à saúde da população. Compreende 33 municípios e o Serviço de Alta Complexidade em Oncologia, Traumato Ortopedia, Cirurgia Vascular, Terapia Renal e Oftalmologia que atende a 79 municípios de três Coordenadorias Regionais de Saúde: 11ª, 15ª e 19ª. Conta com 180 leitos, distribuídos em Clínica Médica A, Clínica Médica B; duas UTI´s, sendo uma UTI Geral e UTI Neonatal; Observação; Unidade de Cuidados Intermediários; Maternidade; e Pediatria. 
Possui Centro de Diagnóstico por Imagem, Laboratório, Radioterapia, Quimioterapia, Hemodiálise, Pronto Socorro, Ambulatório de Ortopedia, Ambulatório de Oftalmologia, Ambulatório do Centro de Referência da Mulher, Ambulatório de Cardiologia, novo Centro Cirúrgico, Centro Obstétrico, Farmácia e Serviço de Nutrição e Dietética. A FHSTE presta serviços de avaliação diagnóstica, assistência hospitalar e assistência ambulatorial. O processo principal é a assistência médico-hospitalar, realizada a partir do trabalho de 650 colaboradores e 180 médicos.
O Hospital, fundado em 4 de dezembro de 1927, também desenvolve Campanhas Orientadoras e Informativas interna e externamente sobre a prevenção e tratamento de doenças emergentes, além de incentivo ao aleitamento materno e à saúde materno-infantil.